Tragédia ganhou contornos ainda mais trágicos com o vazamento nuclear em Fukushima
Em Onagawa, cinco dias após o tsunami, o cenário era de destruição. Na foto de baixo, do dia 7 de março de 2012, é possível notar que praticamente todas as construções vieram a baixo O terremoto seguido de tsunami que devastou o Japão há quase um ano varreu cidades inteiras na costa leste do Japão. A tragédia, que deixou 16 mil mortos e mais de 3.000 desaparecidos, produziu um total de 23 milhões de toneladas de entulho. Atualmente, um dos principais desafios da reconstrução do país tem sido lidar com essa montanha de lixo. As autoridades conseguiram limpar as ruas e restabelecer as condições mínimas de vida da população nos centros urbanos das províncias mais afetadas, as de Iwate, Miyagi e Fukushima. Segundo uma estimativa divulgada pelo governo, essas províncias produziram um total de 23 milhões de toneladas de entulho, e, até o momento, foram processados apenas 5% do material recolhido. Além do tsunami e do terremoto, a tragédia de 2011 ganhou contornos ainda mais trágicos com o vazamento nuclear na usina de Fukushima, que entrou em colapso após ser atingida pelas ondas gigantes. As regiões mais atingidas pelo desastre foram as Províncias de Miyagi, Iwate e Fukushima, onde mais de cem mil pessoas tiveram de deixar suas casas e serem transferidas para outras regiões do país. A crise nuclear em Fukushima, a pior desde o acidente de Chernobyl (Ucrânia, antiga URSS) em 1986, obrigou o governo a isolar uma área de 20 km ao redor da usina e fez o país rever seu modelo energético. Milhares de pessoas ainda vivem em alojamentos. Postado Por: Maciel Ribeiro |
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