A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica vai passar a rastrear todas as mulheres que implantam próteses de silicone nas mamas por meio de um cadastro nacional que entrará em vigor ainda neste mês.
A ferramenta, chamada Cadastro Nacional de Implantes Mamários (CNIM), é uma iniciativa inédita da própria sociedade de médicos e não envolve órgãos do governo. O objetivo é ter uma ferramenta que rastreie de maneira eficaz todas as mulheres que colocaram ou retiraram próteses, incluindo a numeração, marca e os motivos do implante.
Segundo a cirurgiã Wanda Elizabeth Correa, presidente da Comissão de Silicone da sociedade de cirurgia plástica, o projeto começou a ser planejado há cerca de oito anos e ganhou fôlego depois de um surto de contaminação por uma bactéria após implante de silicone na região de Campinas. Assim como hoje, naquela época não havia um cadastro unificado, o que dificultou a localização de mulheres que poderiam apresentar problemas.
“Esse é um projeto antigo, não surgiu de uma hora para outra. Foram anos de trabalho, de pesquisa e de projetos, para definir esse protocolo. Já contratamos a empresa responsável e agora estamos na fase de cadastramento dos médicos”, diz.
Segundo Wanda, a sociedade de cirurgia plástica forneceu à empresa o banco de dados com os nomes de todos os cirurgiões para que eles sejam cadastrados e avisados. Assim que terminar o cadastramento, os médicos já poderão começar a alimentar o programa com dados das pacientes.
Blog do Robson Pires
Postado Por: Maciel Ribeiro
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